terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Batismo - Dia 15/11/2012

Batismo nas águas 

O ato do batismo é um momento de alegria no Céu. É um ato solene, festivo e de grande importância para a vida do batizando e da Igreja que o recebe. Quando o salvo desce às águas batismais e é coberto por elas, declara que, ao crer em Jesus, morreu para o mundo de pecado e foi sepultado com Cristo.
Simbolicamente, quando ele sai das águas, está declarando que ressurgiu para viver uma nova vida em Cristo (Rom. 6:6-14; Col. 2:12).

Assim, o significado do batismo é morte, sepultamento e ressurreição. Quando somos batizados, declaramos que Cristo morreu na cruz pelos nossos pecados para que nós morrêssemos para o pecado. Declaramos, ainda, que nos arrependemos, cremos pela fé e aceitamos a Cristo e Seu sacrifício como único meio de salvação, que recebemos o perdão, estamos salvos e seguros em Cristo e dispostos a servi-Lo e segui-Lo todos os dias da nossa vida.




















sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

10 razões para celebrar o Natal de Cristo



1. O glorioso Natal do Senhor Jesus foi mencionado pelos profetas do Antigo Testamento, como Isaías (7.14; 9.6), Miqueias (5.2) e outros. Por que ignoraríamos um evento tão importante, mencionado por Deus, através de seus profetas, centenas de anos antes de acontecer?
2. Quando Jesus nasceu, em Belém de Judá, um anjo de Deus, cercado do resplendor da glória do Senhor, apareceu a alguns pastores de Belém de Judá e lhes disse: "eis aqui vos trago novas de grande alegria" (Lc 2.10). O Natal de Cristo trouxe alegria ao mundo, e não tristeza! E nós, que somos salvos e conhecemos o verdadeiro significado do Natal, devemos nos alegrar ainda mais com a lembrança desse glorioso acontecimento!
3. A celebração do nascimento de Jesus é incentivada pelo Novo Testamento. Ela não foi inventada por povos pagãos que viveram antes de Cristo nem instituída pelo romanismo. Este apenas estabeleceu a data para a celebração: 25 de dezembro. Mas, em Lucas 2.13,14, vemos que uma multidão dos exércitos celestiais já havia celebrado o Natal. Na mesma noite do nascimento do Senhor, os aludidos pastores de Belém visitaram o Menino e voltaram "glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto" (Lc 2.20). Cerca de dois anos após seu dia natalício, o Menino recebeu a visita de magos do Oriente, que também o adoraram e lhe ofertaram dádivas (Mt 2.1-16).
4. Logo após o nascimento do Salvador, os numerosos anjos que celebraram o Natal disseram: "Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!" (Lc 2.14). Aproveitemos, pois, a grande oportunidade de, além de glorificar a Deus pelo Natal de Cristo, também mostrar aos que estão à nossa volta que Ele veio ao mundo para trazer a paz (Jo 14.27) e o conhecimento da boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.1,2).
5. O Natal de Cristo é a celebração da encarnação do Verbo de Deus, que habitou entre os homens para revelar a sua glória, "como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (Jo 1.14). Se Ele não tivesse nascido, não teríamos o conhecimento do glorioso plano salvífico de Deus e estaríamos todos perdidos.
6. Ao amar o mundo de maneira indescritível, o Deus de toda a graça nos deu o seu Filho Unigênito (Jo 3.16), o qual, também por amor, morreu pelos nossos pecados (Rm 5.8). Diante desses fatos, não há necessidade de mandamento específico para celebrarmos o Natal de Cristo, pois a nossa maior motivação para fazer isso é o amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5.5).
7. Jesus veio ao mundo na "plenitude dos tempos", isto é, quando tudo estava preparado para uma propagação em massa do Evangelho (Gl 4.4). No século I, havia muitas estradas pavimentadas, conhecimentos amplos sobre navegação e uma língua falada em todo o Império Romano (o grego koiné). Além disso, o mundo estava em paz, imposta pelo imperador: a pax romana. Hoje, nós, que temos melhores recursos tecnológicos do que os primeiros cristãos, não podemos deixar de anunciar que o Natal de Cristo aconteceu "para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos" (v.5).
8. A obra redentora de Cristo abarca a sua gloriosa encarnação, a sua morte vicária e a sua ressurreição para nossa justificação. Todos os seus feitos devem ser celebrados pela Igreja, a começar pela sua encarnação (1 Tm 3.16). Já pensou se Cristo não tivesse nascido? Ele também não teria sido crucificado. E, se Ele não tivesse morrido sacrificialmente, também não teria ressuscitado (1 Co 15.3,4). Aproveitemos, pois, esse mês de dezembro, em que o mundo fala de Natal, sem conhecer o seu real sentido, para glorificarmos a Cristo, em público, por sua obra completa.
9. Sabemos que o espírito do Anticristo e o mistério da injustiça já operam no mundo (2 Ts 2.7). E, por isso, o movimento cristofóbico e anticristão cresce, não só nos países de maioria muçulmana. No Ocidente, homens desprovidos da graça do Senhor e de seu conhecimento estão querendo apagar o nome de Jesus da face da terra. E uma das maneiras de fazer isso é, sob a égide do Estado laico, proibir a celebração do Natal de Cristo. Sendo assim, o cristão que se preza não tem receio ou vergonha de celebrar o nascimento do Salvador em público, mediante cantatas, peças e mensagens pelas quais confessa que "Jesus Cristo veio em carne", ao contrário do espírito do Anticristo, que quer negar isso a todo custo (1 Jo 4.3).
10. A mensagem do Menino Jesus é tão importante, que no último livro da Bíblia (que prioriza as coisas futuras e a consumação de tudo) ela é mencionada: "E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono" (Ap 12.5). É claro que essa passagem é simbólica, e a mãe do Menino, aqui, alude a Israel, e não a Maria. Entretanto, trata-se de mais uma referência à gloriosa encarnação do Verbo, que deve ser celebrada e proclamada por todos os cristãos da face da terra.
Se o leitor celebra o Natal de Cristo, propague essa mensagem da maneira que desejar. Compartilhe-a nas redes sociais, se quiser. Envie-a por e-mail. Insira-a em seu blog. Leia-a em algum programa de rádio ou TV. Imprima-a e a distribua pelas ruas de sua comunidade ou em sua igreja, especialmente na Escola Bíblica Dominical. Incentive a todos os cristãos a celebrarem o nascimento de Cristo! Ele é o protagonista do Natal!
Pr.Ciro Sanches Zibordi

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Sacerdócio Real - Um chamado para a família !


Faze também vir para junto de ti Arão, teu irmão, e seus filhos com ele, dentre os filhos de Israel, para me oficiarem como sacerdotes, a saber, Arão e seus filhos Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.” – Êxodo 28:1.
Vemos neste texto um chamado não somente para Arão, mas também para sua família estarem oficiando (servindo, celebrando, ministrando) diante do Senhor.
Deus nos chama para tornarmo-nos uma família sacerdotal.
A família que serve a Deus (pai, mãe, filhos, filhas), observando a Sua palavra, os Seus princípios, é uma família que estabelece um vínculo de unidade, vive em harmonia, enfrenta as lutas e vence, há o cuidado de um para com o outro e a prosperidade é estabelecida.
De fato é grande o privilégio que o cristão tem de ser sacerdócio real. Em primeiro lugar o cristão tem a responsabilidade de colocar seus filhos na mão de Deus e cuidar de ser um sacerdote dentro do próprio lar.
Toda e qualquer conquista não terá nenhum valor se não soubermos conquistar a nossa própria casa.
Vejamos alguns sacerdotes que tiveram fracassos na vida familiar e pagaram um alto preço:
Sacerdote Arão – Levítico 10:1 e 2 - Embora fossem as primícias do sacerdócio, Nadabe e Abiú (filhos de Arão) trouxeram fogo estranho diante do Senhor e foram mortos. Ninguém serve/celebra/ministra diante do Senhor de qualquer jeito. Se tem uma coisa que Deus exige de um sacerdote é uma vida de santidade (veremos esse tópico em outro estudo). Deus não compactua com o pecado.
Sacerdote Eli – I Samuel 2:12 e 17 – Hofni e Finéias eram filhos de Eli e eram sacerdotes. Porém, “...não se importavam com o Senhor... eles desprezavam a oferta do Senhor.” A constituição de uma família sacerdotal envolve ter prazer e zelo pelo Senhor e por suas coisas. O pai falhou, pois mesmo com as advertências provindas dos profetas de Deus (I Samuel 2:27 e capítulo 3), se tornou indiferente (I Samuel 3:18) e por causa disso a morte visitou o seu lar. Ele e seus dois filhos morreram.
Sacerdote Samuel – I Samuel 8:1 a 5 - Quando lemos a palavra de Deus vemos na vida de Samuel um homem com intimidade, com revelação, com temor, com poder, com unção, entretanto, “...seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e aceitaram subornos, e perverteram o direito.” Diante dessa situação o povo rejeitou os filhos de Samuel (Joel e Abias) para que dessem continuidade ao ministério do pai.
Deus tem levantado a família para exercer um sacerdócio real em nossos dias, para impactar uma geração, e estabelecer uma referencia de família que serve a Deus em espírito e em verdade.
Não permitiremos como sacerdotes que venhamos a falhar na condução de nossa família. O Espírito Santo vai gerar santidade, zelo, espírito de vida e plena aceitação de um sacerdócio real, que se manifestará através da minha e da sua família. Receba e que Deus abençoe em nome de Jesus!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Vale fazer tudo na hora de adorar a Deus?

De acordo com 1 Timóteo 4.1, o ministério do Espírito Santo adverte que nos últimos dias crentes apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios. E não é isso que estão fazendo os extravagantes do nosso tempo?
Dizem eles que seguem a uma teologia livre, e o crente que a abraça pode extravasar-se, "deixar transbordar", sem nenhum limite. Justificam-se quanto à significação pejorativa do termo "extravagante" — esquisito, excêntrico, estranho —, afirmando que ele vem sendo mal interpretado por "religiosos", como chamam aos servos de Deus que desejam andar segundo as Escrituras.
Aos que os criticam, à luz da Palavra de Deus, "humildemente" respondem: "... chame-nos de extravagantes, espontâneos, estrambólicos, estranhos ou esquisitos... todos esses adjetivos estão valendo... o importante é render-se ao Espírito!"
Mas, será que o verdadeiro Espírito Santo — haja vista existirem falsos espíritos que se passam pelo Consolador (2 Co 11.4; 1 Jo 4.1) — apóia toda essa sublevação?
Valem-se eles, ainda, de um quase desconhecido dicionário da língua portuguesa, em que a palavra "extravagante" é definida como "fora do comum; singular; estranho; diferente", para tentar associar esse sentido à vida de Jesus! Afirmam que Ele também veio "extravasar" na Terra e quebrar inúmeros paradigmas religiosos. Em seu site "teológico", apresentam o que chamam de "a Teologia do Avivamento Extravagante", pela qual asseveram que o Senhor e inúmeros personagens bíblicos foram extravagantes em seu relacionamento com o Pai.
Assim comportam-se as pessoas que abraçam a apostasia: primeiro viram as costas para a Palavra de Deus e depois procuram desculpas e justificativas na própria Bíblia! O Justo Juiz os espera naquele grande Dia para dizer-lhes abertamente: "Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade" (Mt 7.23).
Por isso, jamais deixemos os verdadeiros elementos de um culto ao Senhor: "... cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para a edificação" (1 Co 14.26). Sejamos, pois, animados, vibrantes, efusivos, porém não nos esqueçamos da ordem, da decência e do equilíbrio. A Bíblia é nossa regra de fé, de prática e de vida.

sábado, 10 de novembro de 2012

O que eu preciso fazer para ser salvo?



Esta é uma pergunta que tem sido feita por muitas pessoas, muitos acreditam que fazer sacrifícios, penitências, cumprir rituais religiosos e outras coisas do gênero poderão garantir a salvação.
A Bíblia nos mostra que a salvação é pela graça de Deus, mediante a fé em Jesus Cristo. Está fé está expressa em crermos que Jesus Cristo é o filho de Deus, que morreu na cruz em nosso lugar, que ressuscitou, vive e voltará em breve para nos levar para o céu.
No livro de Atos dos Apóstolos 16: 29 – 31 encontramos uma resposta bem direta para esta pergunta:
O carcereiro pediu luz, entrou correndo e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. Então levou-os para fora e perguntou: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?”
Eles responderam: “Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa”.
Ensino semelhante encontra-se no evangelho de João 3.16:
Porque Deus tanto amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Fica claro então que para ser salvo basta crer em Jesus, contudo há muitas confusões quanto ao que é crer em Jesus, pois muitos confundem crer com acreditar e não é isso que a Bíblia defende.
Outro erro comum é imaginar que não precisamos fazer nada, pois o ato de crer não nos impõe nenhuma responsabilidade. Este também não é o padrão bíblico para quem exerce sua fé em Jesus Cristo.
Mas então o que é crer em Jesus?
Portanto, crer em Jesus não é um gesto da boca para fora, implica em mudança de vida e total submissão à palavra de Deus, só assim poderemos afirmar que cremos em Jesus e verdadeiramente seremos salvos.


Onde você estará na eternidade?



Onde você passará o Natal e o Reveillon? Onde passará suas férias ou aquele feriado prolongado? Perguntas como estas são feitas constantemente, faz parte da nossa cultura ter o interesse em saber onde as pessoas passarão os bons momentos de suas vidas ou as datas mais importantes de nossos dias.
Para as perguntas acima, sempre há uma resposta empolgante, alegre e muito animadora. Sempre há muita preparação, análises para ter certeza de que a viagem de férias vai ser boa mesmo, que a festa do Natal seja marcante ou que um simples final de semana seja prazeroso.
Mas uma pergunta está acima de todas as feitas aqui: onde você estará na eternidade? Ou quais os preparativos você tem feito para este tempo que não terá fim?A eternidade é uma realidade que muitos tentam ignorá-la, mas segundo a Bíblia todos nós fomos criados para serem eternos e sabendo que um dia nosso corpo descerá à sepultura, como será a vida após este momento: o céu ou o inferno?
Viver uma vida descompromissada com Deus e as verdades que ele nos revelou nas sagradas escrituras, ignorando a pessoa de Jesus Cristo e o seu sacrifício na cruz, é um caminho infeliz e a pessoa que assim viver estará trilhando o pior caminho que o levará a perdição.
Jesus nos deu um caminho seguro e confiável, o único caminho que pode nos levar ao céu e nos livrar da condenação do inferno. Não há outra saída, todos os homens seguirão por apenas dois caminhos e um deles é Jesus.
Pense muito bem na pergunta deste texto, não estamos falando de um período de 50 ou 100 anos, estamos falando de eternidade, é algo muito sério! O inferno é descrito diversas vezes na bíblia como um lago de fogo que arde dia e noite por toda a eternidade, será este o lugar que você tem preparado para estar na eternidade?
Entregue hoje mesmo a sua vida a Jesus e o tenha como seu Senhor e Salvador e ele te conduzirá a vida eterna, onde não haverá lágrimas, tristezas ou sofrimentos.
Que Deus com sua infinita misericórdia possa abençoar você e a sua família.

sábado, 3 de novembro de 2012

Ficar apenas com vergonha e remorso não é se arrepender. Arrependimento vai mais além disso


Em 2 Coríntios 7.2-12, vemos que o amor de Cristo impulsionava Paulo em relação aos coríntios. Esse amor continuava tão verdadeiro e tão grande como quando ele escreveu sua primeira e severa carta. Nunca esqueçamos que aqueles que nos reprovam e nos advertem com mais severidade são geralmente os que mais nos amam, veja:
Eu corrijo e castigo constantemente todo aquele a quem amo; portanto, devo castigá-lo, a menos que você abandone a sua indiferença e se torne um entusiasta das coisas de Deus” (Apocalipse 3.19).
A igreja de Corinto já tinha julgado o mal que havia no meio dela; tinha demonstrado que era reta e limpa. Note: “Vejam só quanto bem lhes fez essa ação enviada pelo Senhor! Vocês não encolheram mais os ombros, mas tornaram-se fervorosos e sinceros, e muito ansiosos para se libertarem do pecado acerca do qual eu lhes tinha escrito. Ficaram amedrontados com o que sucedera, e almejavam que eu fosse ajudá-los. Lançaram mão do problema e o liquidaram (castigando o homem que pecara). Vocês fizeram tudo que podiam para corrigir a situação” (v. 11).
Se ela tolerou algum terrível pecado, fez isso na ignorância e na negligência. Contudo, os coríntios precisaram humilhar-se por não terem vigiado, permitindo assim que semelhante mal aparecesse no meio deles, sendo contristados segundo Deus.
O versículo 10 nos mostra que o simples pesar, a vergonha e o remorso não são sinônimos de arrependimento. “Porque Deus às vezes utiliza o sofrimento em nossas vidas para nos ajudar a nos afastarmos do pecado e procurar a vida eterna. Nunca devemos lamentar que Ele no-lo envie. Já o sofrimento do homem que não é cristão não é o sofrimento do arrependimento verdadeiro e não evita a morte terna” (1 Co 7.10).
O arrependimento consiste em julgar os nossos pecados da mesma maneira que Deus os julga, em reconhecer o mal e abandoná-lo, não importa se os atos tenham sido cometidos antes ou depois da conversão (Provérbios 28.13).
O arrependimento é o primeiro fruto da fé. Ser contristado segundo Deus é, pois, motivo de alegria (v. 9). Veja: “Agora, alegro-me por tê-la remetido, não porque ela os contristou, mas porque a dor fez com que vocês se voltassem para Deus. Foi uma boa espécie de tristeza, essa que vocês sentiram, a espécie de tristeza que Deus quer que o seu povo tenha, para que assim eu não precise ir até ai com rispidez” (2 Co 7.9).
Pergunto: será que você já experimentou o verdadeiro arrependimento?

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Deus é amor, mas também é justiça !




"Certa vez um ateu estava passeando por um bosque, admirando a beleza da natureza, cuja criação ele atribuía a um mero fruto do acaso:a evolução.
"Que árvores maravilhosas", "como é majestosa a natureza", pensava consigo.
De repente, seus pensamentos foram interrompidos por alguns ruídos em uns arbustos atrás dele. Ao se virar para verificar o que se tratava, deparou-se com um enorme urso pardo indo em sua direção, prontinho para fazer a refeição da tarde...
O homem então começou a correr o mais rápido que podia, mas por mais que se esforçasse o urso estava cada vez mais perto. No desespero, ele acabou tropeçando em uma pedra e caiu. Tentou se levantar, mas era tarde, o urso já estava em cima dele.
Desesperado, ele então clamou:
_ Deus!!! Se você realmente existe me ajude!
Por alguns instantes o tempo parou e então ele ouviu uma voz dizer:
_ Durante todos esses anos, você negou a minha existência. Afirmou e tentou convencer a muitos que eu não existia, afastando muitas almas de mim. Você reduziu toda a minha criação a um acidente... e agora espera que eu te ajude? Será que devo acreditar que existe em você alguma fé em mim?
Já mais calmo, o ateu respondeu:
_ Realmente seria muita hipocrisia de minha parte te pedir que de uma hora para outra passasse a me tratar como um cristão... mas talvez o Senhor pudesse transformar o urso em um bom cristão e assim, ele agiria com generosidade e se afastaria.
_ Muito bem - Respondeu Deus.
Dito isto o urso se levantou de cima do homem, que se sentiu aliviado. No entanto, o urso ainda o segurava e em seguida, ajoelhou-se e começou a orar:
_ Senhor, te agradeço pela provisão em minha vida. Em nome de Jesus abençoe esse alimento que comerei agora." *

Em um primeiro momento esse conto pode até parecer engraçado. No entanto, ao analisarmos com calma, poderemos ver que ele nos mostra muitas verdades.
A primeira delas é que muitas pessoas só buscam a presença de Deus quando estão necessitadas, ou seja,querem Deus apenas como um subordinado, para fazer suas vontades quando for conveniente. Fora isso, Deus não existe.
Na hora da dificuldade o argumento é sempre o mesmo: "Deus é amor, ele me ama e vai me perdoar ..."

Acontece que as coisas não são bem assim e é justamente a falta de intimidade com Deus que fazem com que este tipo de pessoa desconheça um dado muito importante sobre a personalidade de Deus: justiça.
Deus é amor, mas também é justiça. (clique aqui para ler o artigo Nós somos os responsáveis por nossas escolhas)
E que justiça há em privilegiar o que anda errado, em detrimento daquele que anda certo?
Ora, se Deus dá o mesmo tratamento a todos, os que lhe são obedientes e os que não são, qual a vantagem de ser obediente?
É claro que as coisas de Deus não são conduzidas desta forma leviana. Deus de fato é amor e nos perdoa, mas esse perdão está condicionado a um arrependimento genuíno, ou seja, está condicionado ao comprometimento de deixar um comportamento errado e adotar um certo.
Mas mesmo após obter o perdão de Deus, será necessário lidar com as consequências dos erros cometidos, pois tudo o que plantamos, também colhemos. (Clique aqui para ler o artigo A abundância da sua colheita depende da semeadura)
Outra coisa importante que o texto nos ensina, é a falta de fé de algumas pessoas. Mesmo diante da presença sobrenatural de Deus o Ateu não teve fé o suficiente para pedir perdão pelos seus atos. Acabou perdendo uma grande oportunidade de mudar sua conduta perante o Senhor, quando foi questionado se era possível crer na fé que possuía. (clique aqui para ler o artigo Aprenda a identificar as oportunidades)
Ora, Deus sabe todas as coisas. A pergunta não tinha como objetivo obter uma resposta, mas sim dar ao Ateu a oportunidade de mudar e viver: O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida (Dt 30:19)
Ao invés de agir com humildade e reconhecer o seu erro, o Ateu preferiu agir com soberba, tentando manipular o agir de Deus e foi aí que ele teve uma triste surpresa: Deus é soberano e sempre age com justiça, segundo os próprios desígnios. O urso realmente se transformou em um excelente cristão...
Não se iluda, Deus não se deixa escarnecer. Não há nesta Terra ninguém que possa se comparar ao Senhor em conhecimento e sabedoria. Deus quer você como amigo e filho amado e não como "chefe".

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Como honrar a Deus com os meus bens?


“Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda” (Pv 3. 9)

Dinheiro e Deus não se associam na cabeça de muitas pessoas. Muitos creem que Deus está à parte de suas vidas financeiras. Quando ouvem pregações falando sobre dinheiro preferem desconversar. É preciso, porém, dar razão a muitas dessas pessoas, pois muitas delas têm em suas mentes o tipo de “pregação” sobre dinheiro difundido pelas igrejas que aderem à teologia da prosperidade, teologia esta, que oferece um desserviço à verdadeira palavra de Deus.

A Bíblia é bem equilibrada quando se fala do relacionamento entre Deus e as nossas finanças. Primeiramente, porque Deus não precisa do dinheiro de ninguém, pois “Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam.” (Sl 24. 1). Seria brincadeira achar que Deus precisa do nosso dinheiro.

Precisamos entender bem o que Deus requer de nós com relação aos nossos ganhos. A sabedoria dos provérbios nos ajuda a entender bem essa questão.

A primeira parte do provérbio ensina: “Honra ao SENHOR com os teus bens…” (Pv 3. 9).Honrar a Deus com os nossos bens é administrá-los de forma com que Deus seja glorificado. Fazemos isso pagando nossas dividas em dia, sendo generosos com o próximo, planejando nosso futuro financeiro corretamente, excluindo de nossa vida a adoração ao dinheiro e aos bens [a avareza], sendo gratos a Deus pelo nosso sustento, enfim, fazendo um uso digno e abençoado do nosso dinheiro e bens. Agindo assim estaremos honrando a Deus com nossos bens. Mas não é só isso!

A segunda parte do provérbio aponta para o uso do nosso dinheiro e bens na obra de Deus: “…e com as primícias de toda a tua renda” (Pv 3. 9). No Antigo Testamento, os primeiros frutos que a terra dava [as primícias] eram oferecidos ao Senhor. “As primícias dos frutos da tua terra trarás à Casa do SENHOR, teu Deus.” (Ex 23. 19)

As pessoas honravam a Deus agindo assim. Era a lei determinada por Deus. Assim, temos no Antigo Testamento a instituição dos dízimos. O dízimo era a décima parte dos animais e das colheitas [o dinheiro da época] que o povo oferecia a Deus. Era usado para o sustento dos levitas e para a ajuda aos órfãos, viúvas e estrangeiros. Era assim que o povo honrava a Deus com as primícias da sua renda. A honra derivava da obediência a Deus.

Hoje, a obra de Deus também requer o mesmo comportamento de fidelidade que honrava a Deus nos tempos passados. A fidelidade das pessoas em destinar parte dos seus ganhos para a realização da obra que Deus nos confiou, é uma das formas de honrá-Lo também no tempo presente. Alguns questionam se deveríamos ainda dar os dízimos como no passado, ou seja, 10% de nossa renda. Eu sou defensor de que não podemos fazer menos do que nossos irmãos fizeram no passado. Se eles honraram a Deus com os seus dízimos, também devemos fazer assim, independentemente se há ou não uma lei especifica no Novo Testamento,  e quem sabe, ainda mais, de acordo com o nosso coração diante de Deus!

Agindo assim honramos a Deus com os nossos bens. Seja fiel a Deus!

#VocêPergunta: Só será salvo quem for à igreja, se batizar, der o dízimo, falar em línguas?


#VocêPergunta: Não freqüento igreja, não sou batizada nas águas, mas tenho convicção no que creio, sigo os ensinamentos e meu coração é sincero perante meu Deus. Sou constantemente questionada, dizem que se eu não fizer estas coisas eu não serei salva. A Bíblia diz que uma pessoa só será salva se for à igreja, se batizar, falar em línguas, der o dízimo, etc.?

Cara leitora, primeiro te responderei com relação à salvação. A salvação, segundo a Bíblia, é pela fé em Jesus Cristo, e não por qualquer obra que possamos fazer. É uma graça dada por Deus que recebemos pela fé em Jesus Cristo. Veja: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2. 8-9).Em outras palavras, se você crê em Jesus Cristo, entregou sua vida a Ele, confessou seus pecados, reconheceu que é pecadora, por essa fé, você é salva!

Por outro lado, as obras (fazer parte da igreja, se batizar, dizimar, servir, etc…) são frutos dessa salvação pela fé, conforme nos explica a Bíblia: “Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta.” (Tiago 2. 26).Assim, a sua convicção, que você afirma que tem, deve avançar mais adiante em direção as boas obras que Deus deseja e preparou para sua vida.
A Bíblia nos orienta a fazermos parte de uma comunidade (igreja). Não devemos cultivar uma vida de solidão, sendo crentes “secretos”, mas unidos com outros servos de Deus vivermos a vida cristã. Veja: “Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia.” (Hebreus 10. 25)

A igreja (comunidade) tem um papel muito importante em nossa vida, pois lá crescemos mais e aplicamos de forma mais plena o nosso serviço a Deus e ao próximo. Pastoreamos e somos pastoreados.
Com relação ao batismo, ele não salva, mas é uma ordem de Jesus que os que já creram recebam o batismo. Veja: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado…” (Mateus 28. 19-20)

Não conheço a sua história, mas lhe aconselho a pedir a direção de Deus para achar uma igreja correta que tenha como regra de fé e prática a Bíblia Sagrada. Deus lhe mostrará esse lugar que Ele mesmo escolheu pra você. Se você já tem amigos cristãos melhor ainda, pois pode acompanhá-los e se integrar na igreja junto com eles.

Nunca procure uma igreja buscando achar a perfeição ou achar pessoas perfeitas e sem defeitos, pois nunca achará um lugar assim. Busque uma igreja com o propósito de buscar a Deus e crescer espiritualmente…

Agindo assim, você certamente resolverá esse incômodo em seu coração. E outras dúvidas que surgirem poderão ser solucionadas com seus pastores e líderes.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Está cansado de prometer que vai parar de pecar ?



A cena se repete praticamente a cada final de semana. Louvores, orações, mensagens impactantes. Até que num determinado momento a pessoa se arrepende, quebranta-se e se rende. A rendição muitas vezes é oficializada pela promessa de que nunca mais irá praticar os pecados que a fragilizam. Por alguns dias, ou meses, até consegue. A fraqueza, no entanto, se mostra forte e faz ruir as promessas feitas. Até que surge um novo arrependimento, uma nova promessa, uma nova queda, criando um ciclo enlouquecedor e frustrante.

Por que tantos se envolvem nestes ciclos de pecados? Semana passada ouvi uma piada que pode ajudar nossa compreensão, acompanhe. Dois amigos, cansados da escravidão com o álcool decidiram parar de beber. Amigo, a bebida está acabando com a gente e com nossa família, vamos parar? Vamos! Para comemorar, semana que vem vamos pescar? Vamos. A semana passou sem que bebessem. Quando se encontraram para irem pescar, um deles carregava duas sacolas. Que sacola é essa amigo? É bebida. Como assim, a gente não prometeu parar?! Não é para beber. Imagina que nós estamos pescando, de repente surge uma cobra e dá uma picada, é só jogar bebida na picada e tomar um gole pra não sentir dor. Bem pensado, e essa outra sacola, o que é? Ah, nessa sacola eu estou levando a cobra, vai que não aparece nenhuma!…

Como piada, tem lá sua graça. Como realidade de vida é simplesmente lamentável. Tem muita gente prometendo parar com pecados exatamente como os dois sujeitos da piada. Sabiam das conseqüências danosas do álcool, mas simplesmente não conseguiram abrir mão do vício. As duas sacolas da piada representam nosso estoque de desculpas para os nossos erros.

Você já deve ter visto e ouvido pessoas atribuírem as culpas pelos seus erros ao diabo. Elas nunca erram, nunca têm culpa de nada, é sempre a cobra que leva a culpa. O detalhe é que o boteco e as amizades que lá se cultiva, as festas da empresa regadas a bebidas, parceiros sexuais e outras coisas mais, as farras acadêmicas inimagináveis pelos paistrocinadores, nada mais são do que as sacolas propositalmente carregadas, prontas para viabilizarem os pecados que se prometeu não mais praticar.

Esvazie esse tipo de sacola. Evite esse tipo de pescaria. Fuja do caminho que leva a prática certa do pecado. A cobra do Éden continua seduzindo e enganando, continua roubando, matando e destruindo. Mas só o faz contra aqueles que abrem brechas, baixam a guarda, deixam espaço nas sacolas chamadas coração e mente. Cuide bem do seu coração, dele precedem as saídas para uma vida plena, preencha sua mente com salmos, hinos e cânticos espirituais.

Mas como? Pergunta o cansado de prometer e não cumprir. Tenho que ficar o tempo todo na igreja, cantando, cantando e cantando? Não, cuidar do coração e preencher os espaços da mente com salmos, hinos e cânticos espirituais apontam para uma maior profundidade. A poesia bíblica está saturada de vida real. Tem lamento, enfermidade, dor, sofrimento, traição, angústia, perigo, fome, solidão, medo. Mas também tem triunfo, socorro, vitória, êxtase, afeto, milagre, amor, família, filhos, trabalho, conquista.

Ou seja, a poesia bíblica nos inspira e nos desafia a vivermos uma vida cristã integral e autêntica em toda e qualquer fase, sabendo que nosso Pai está presente e se importa o tempo todo. Deixemos de atrapalhar os planos de Deus, o melhor é o que Ele planeja e quer para cada filho. Somos fracos, Ele é forte. Somos incapazes, Ele é capaz. Nas sacolas chamadas coração e mente já é tempo de liberarmos espaço somente para Ele.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

domingo, 26 de agosto de 2012

Importância da Escola Dominical


DEZ RAZÕES PARA FREQUENTAR A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

1 - Do ponto de vista da santidade:

Ela ensina a Bíblia, que é a base de nossa fé em Deus e conduz a Cristo como salvador e Senhor de cada individuo (Salmos 119:105)

2 - Do ponto de vista da educação:

Treina a mente e o coração em direção a eternidade (Salmos: 90:02)

3 - Do ponto de vista da sociedade:

Habilita você a gozar da amizade e companheirismo de cristãos sinceros (Provérbios 17:17)

4 - Do ponto de vista da personalidade:

Ajuda a desenvolver a personalidade cristã necessária para enfrentar vitoriosamente os problemas da vida (João 16:33)

5 - Do ponto de vista do caráter:

O principal obejetivo da Escola Dominical é ensinar-nos a ser cristãos exemplares em palavras e atos (1 João 3:18)

6 - Do ponto de vista do interesse:

Apresentar programas interessantes para seu prazer e cultura (Provérbios 29:26)

7 - Do ponto de vista da Família:

Existe uma classe para cada idade, e a família toda pode ir e tirar proveito dos ensinos recebidos (Salmos 122:1)

8 - Do ponto de vista do serviço:

Dá ampla oportunidade para servir a Deus e á igreja, em atividades que não serão possíveis em qualquer outro lugar (Colossenses 04:05)

9 - Do ponto de vista da eternidade:

Dirige nossos olhos para o céu e nos faz compreender que devemos preparar-nos para uma outra vida além da sepultura (Mateus 10:39)

10 - Do ponto de vista prático:

O intervalo de uma hora ou mais que passamos na Escola Dominical, cada domingo, não poderia ser empregado com maior proveito em qualquer outro lugar (Mateus 06:33)
 

Que Deus te abençoe!!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O que significa ídolo?



(Ídolo), uma palavra que a maioria das pessoas talvez diga que conheça. Mas em minha opinião, talvez seja hora de olharmos com um pouco mais de profundidade o seu significado, principalmente na modernidade.

Na Bíblia, iremos encontrar a palavra ídolo, normalmente apontando para objetos que eram adorados, representando as divindades ou os deuses que havia na época. Veja este versículo: “Porquanto deixaram o SENHOR e serviram a Baal e a Astarote [ídolos]” (Jz 2. 13)

Um dos dez mandamentos fala claramente sobre os ídolos, que eram representados por imagens: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto” (Êxodo 20. 4-5)

Até nesse ponto acredito que não haja dúvida. O grande problema é que na modernidade surgiram novas modalidades de ídolos que se somaram as do passado. No passado, os ídolos eram normalmente deuses de culturas pagãs. Num passado não muito longínquo temos também a Igreja Católica canonizando “santos” que são abertamente adorados pela população [e por parte do clero], e por isso, são ídolos.

Na atualidade, porém, um ídolo pode ser qualquer coisa. Um computador pode ser adorado, uma pessoa, um artista, um carro, o dinheiro, a carreira, o status, o sexo, a força, o poder, uma religião, um líder, um animal, etc. Nunca tivemos tantos ídolos como na atualidade. Os ídolos são quase disfarçados, porém cumprem o mesmo papel que no passado: tomar o lugar de Deus como O único a ser adorado. E, diga-se de passagem, Deus proíbe essa prática.

Tudo que busca tomar o lugar de Deus em nossa vida se transformou em um ídolo que estamos adorando!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Esperar é um teste de paciência para todo crente. Mas vale a pena


Esperar...  Essa palavra é o terror de muitas vidas... (da minha o foi por muito tempo)... É só a misericórdia, mesmo!... Mas esta é uma das três respostas possíveis do Senhor para nós: entre “sim” e “não”, Deus costuma muito nos dizer: “espere”.
Há quem esmoreça antes mesmo de começar a esperar e murmure contra o Senhor por não ter recebido a resposta que desejava. Há quem se prontifique a esperar, mas se desfalece pelo caminho e se cansa de esperar por lá. Daí, desiste da bênção... Ou, então, improvisa uma (obviamente sem grandes sucesso e satisfação).
Há, porém, quem espera... Mesmo sofrendo e se angustiando com muitos momentos de crise, quando a paciência parece querer acabar... Insiste em esperar e vê a solução em correr para os pés do Senhor e suplicar mais misericórdia, mais forças para continuar... Esperando.
Certo é que se o Senhor prometeu algo para nossas vidas, Ele só deixará de cumprir se nós não estivermos na posição correta para receber. Isso é o que costuma retardar (aparentemente) a bênção do Senhor sobre nós. Contudo, na verdade, ela não se atrasou. Veio, porém, no tempo certo – a saber, quando nós estávamos prontos a recebê-la.
Muitos de nós somos tentados (e cedem a esta tentação) a questionar com o Senhor o motivo pelo qual temos que esperar tanto... As últimas palavras da referência bíblica do Salmo 40.3 nos respondem: “muitos O verão e temerão, e confiarão no Senhor”.
Na carta aos Efésios, cap.1, versos 11 e 12, Paulo nos lembra de que fomos feitos para o louvor e para a glória de Deus. Há muitas pessoas que não crêem no Senhor e nem no Seu poder. E os nossos testemunhos de experiências com Ele, além de edificarem e fortalecerem a nós mesmos, também fortalece e abençoa a quem assiste o Senhor dispensando Sua bênção sobre nós.
As lutas e provas, os momentos de espera, nos levam para mais perto do Senhor e nos aproximam com intimidade maior do Seu amor, nos ensinam a ceder mais, a nos entregar mais, a depender mais... E nos moldam segundo a personalidade de Jesus Cristo. Em contrapartida, a mudança em nós torna-se perceptível pela nuvem de testemunhas que nos cercam e observam.
No final de tudo, o Senhor entende ter chegado o momento de liberar a ordem da vitória e nos entrega nas mãos a bênção de que tanto carecemos. Depois de terem visto a transformação na vida de quem serve a Deus, nossos espectadores verão a glória do próprio Deus. Eles “O verão, e temerão, e confiarão no Senhor”, porque entenderão que Deus é fiel e que só Ele é o Senhor.
Você ama a Deus? Quem ama abre mão dos seus benefícios pelos benefícios à pessoa amada. Na verdade, ninguém que abre mão de seus benefícios por amor a Deus ficará desamparado, mas receberá cem vezes mais e a vida eterna (palavras do próprio Jesus, em Mateus 19.29).
Mas saiba que a sua paciência em esperar o momento certo de receber a provisão do Senhor Deus é, na verdade, um recurso que permite que muitas pessoas venham a confiar no Senhor e reconhecê-Lo com único Deus, invisível, porém, real.
Em tempos de guerra (contra teus inimigos, contra você mesmo... ou contra a sua impaciência), não pare de lutar. Persista em oração e persevere no Senhor. O escape, o consolo e a recompensa virão sem demorar. As pessoas verão a glória de Deus em você.
Você será contemplado com o que há de melhor porque o próprio Deus cuidou de tudo para você (e o que Ele tem a oferecer é sempre melhor do que tudo o que se possa imaginar)... E Ele, sobre tudo isso, será honrado e louvado.
Você realmente ama a Deus? Então, seja paciente... E espere, pra que o melhor te aconteça, e pra que outras vidas sejam edificadas, mas principalmente por amor a Ele!
Quando a impaciência estiver pronta a nos abater, Deus estará nos esperando, pronto a nos fortalecer.

Por que é perigoso gostar das coisas do mundo?


Nosso Senhor nos adverte que o coração de muitos ouvintes da Palavra é como o terreno espinhoso (Lc 8.7). A semente da Palavra semeada nele fica sufocada pela multidão dos outros cuidados que ocupam suas afeições.
Esses ouvintes não se opõem às doutrinas e exigências do evangelho; até desejam crer nelas e obedecê-las. Todavia, permitem que as coisas terrenas tomem posse da mente, não deixando nenhum espaço à Palavra de Deus, para que ela faça seu trabalho. Disso resulta que, não importa quantos sermões ouçam, os tais não parecem melhorar em nada. No seu íntimo, o processo de asfixiar a verdade avança semana após outra. Não produzem frutos de aperfeiçoamento.
Os cuidados desta vida estão entre os maiores perigos que estorvam o caminho do crente. O dinheiro, os prazeres, os empreendimentos terrenos do dia a dia... São incontáveis as ciladas armadas para capturar almas. Milhares de coisas inocentes em si mesmas, se dominadas pelos excessos, são pouco menos do que veneno para a alma e cooperam com o inferno.
O pecado descarado não é a única transgressão que arruína as almas. No seio de nossas famílias e nas solicitudes de nossas vocações lícitas, temos de estar em guarda. Se não vigiarmos e orarmos, esses interesses mundanos podem nos roubar o céu e sufocar cada sermão que ouvimos. Poderemos viver e morrer como ouvintes cujo coração é terreno espinhoso.
"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele." (I João 2.15)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

“…Foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei…”



Você é uma pessoa que tem muitas responsabilidades? E tem sido fiel em todas elas? Em tudo aquilo em que colocarmos as nossas mãos, devemos demonstrar zelo e fidelidade. Se aceitamos as incumbências, temos que aceitar as responsabilidades inerentes a elas.

Se formos fiéis no pouco, Deus nos fará crescer; se formos fieís no pouco, sobre o muito seremos colocados! A vida de Davi exemplifica muito bem esse princípio. Davi recebeu a incumbência de cuidar das ovelhas da família e, apesar da tarefa não ser muito famosa e recompensadora, ele demonstrou ser uma pessoa altamente responsável e zelosa. Desde tenra idade, Davi aprendeu a dar valor às pequenas coisas. Ele não menosprezou a sua tarefa; ele fez de tudo para que ela fosse realizada da melhor maneira possível.

Davi colocou a sua própria vida em risco para salvar as suas ovelhas. Numa ocasião ele enfrentou um urso e noutra enfrentou um leão; tudo fez para cuidar bem de seu rebanho. Ele não estava à procura da aprovação das pessoas, ele estava tão somente decidido a ser fiel na realização de seu trabalho!

Você também tem sido fiel mesmo quando as pessoas não estão a observar?

Pelo facto de Davi ter sido fiel no pouco, Deus decidiu colocá-lo sobre o muito. Deus mesmo enviou o profeta Samuel até a casa de Davi para que este fosse ungido como o futuro rei de Israel. Pouco depois de ter sido ungido, Davi foi convocado para servir o rei Saul com música. Davi tinha que tocar a sua harpa para que o rei ficasse livre de sua opressão malígna. Do ponto de vista prático, Davi tinha agora um “emprego” no palácio. Ele passou a ser respeitado pela importância de sua tarefa de aliviar o sofrimento do rei. Mas Davi não perdeu a sua humildade, pois mesmo servindo o rei não deixou de cumprir fielmente a sua tarefa de pastor de ovelhas:

“Davi, porém, ia a Saul e voltava, para apascentar as ovelhas de seu pai, em Belém”
(I Sm. 17:15)

Algumas pessoas, quando recebem um título ou uma nova posição, já não se dedicam tanto às coisas simples. Davi não se deixou vencer pelo orgulho, ele não se ensoberbeceu com sua nova posição social. Para sermos fiéis no pouco, temos que ter um coração humilde! Davi estava a servir o rei de Israel, mas ainda assim voltava às ovelhas para apascentá-las.

Você tem mantido um coração humilde enquanto está a crescer e prosperar?
Por causa da fidelidade de Davi, Deus deu-lhe a oportunidade de enfrentar um novo desafio. Aquele rapaz que tinha tido coragem de enfrentar um urso e um leão, tinha agora diante de si um novo e grande desafio: enfrentar o gigante filisteu chamado Golias. Confiando plenamente em Deus, Davi posicionou-se perante o gigante Golias e derrotou-o com uma única investida. Vemos aqui a importância da fidelidade de Davi enquanto cuidava de ovelhas. Visto que ele tinha sido fiel e teve intrepidez para enfrentar um urso e um leão, agora tinha alguma experiência para o novo desafio diante do gigante filisteu. Portanto, precisamos reconhecer que todos os nossos pequenos desafios fazem parte do treino para os grandes desafios.
Ao vencer Golias, Davi tinha dado um grande passo em direcção ao seu destino real! Davi já tinha sido ungido como o futuro rei de Israel, mas ele sabia que somente Deus poderia conduzir todo o processo até que pudesse chegar ao trono. Davi entendia que o mesmo Deus que o encontrou em meio às ovelhas, também o levaria até o seu destino real. Ele estava certo de que o mesmo Deus que começou a obra também tinha poder para completá-la.
Davi teve muitas oportunidades de apropriar-se do trono pelos seus próprios métodos, mas ele preferiu confiar em Deus e deixar que Ele mesmo conduzisse todo o processo, ainda que em meio a muitos sofrimentos. Como Deus vê os nossos corações, temos que ser fiéis até nos pequenos detalhes.
Você que tem um chamado de Deus, tem confiado a Deus o seu cumprimento?
Alcançar as coisas segundo os nossos métodos parece ser mais rápido, mas trará muitas consequências desagradáveis. Os caminhos de Deus são sempre melhores que os nossos!
“O homem fiel será cumulado de bençãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo” (Pv. 28:20)